Pobre alma

Eu olhei tanto tempo para dentro do espelho, que por instantes cheguei a pensar que uma parte de mim lá habitava, foi então que vi, algo mais belo que eu, que dentro dele gritava.
Branca pele, nua e sã, que as mãos ao rosto lançava, ‘’socorro ’’ gritava ela, que a morte não a largava.
Tive medo, e quis voltar para traz, mas fria mão me prendeu, não me deixou partir, mas gritei tanto, que o espelho quebrou, e pobre alma perdida, com meus gritos correu.
Caí no chão, gélida e crua, sobre pedaços de vidros partidos, que minha pele rompiam, lágrimas ao som de meu coração acelerado, bruscamente no chão caiam.
A pobre alma fugira dali, e nunca mais fora avistada, mais tarde recebi uma visita, era a morte, que estava de chegada.
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